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Produção de Flores

As flores cultivadas na Ilha são: rosas, palmas, perpétuas, zabumbas, crista-de-galo, margaridas, hortênsias, escovinhas, junquilhos, rabos-de-galos, rapazinhos, jasmins, copos-de leite, cravos, esporinhas, saudades, boca-de-leão, dálias, maias, goivos e muitas outras.

Os ilhéus organizam seus buquês com formas especiais e utilizam uma palma que chamam de afeitos para encher e ornamentar.

Buquês redondos e em forma de cone. Buquês de costas, com as flores viradas para um lado só.

 



         

              

 

 

Arte Popular

As heranças deixadas pelos portugueses se refletem na arte popular. A tapeçaria feita em juta. Flores emolduradas por barrados geométricos, onde são utilizadas cores variadas. A tapeçaria obedece a esquemas deixados pelos mouros em Portugal e que aqui se refletem.

Abrolhos. Artesanato bastante comum trazidos pela corte portuguesa ao chegar ao chegar ao Rio de Janeiro e se espalhou por todo o país. As sinhazinhas ensinaram as escravas. Na corte eram usados tecidos e linho e na senzala em sacos de açúcar. O trabalho consta em desfiar o tecido e com os fios restantes vão-se tramando franjas.

Cestaria em vime e jornal. Os vimes eram utilizados para amarrar as videiras e para fazer balaios a fim de transportarem os hortifrutigranjeiros. Balaios de todos os tamanhos, os que cabem apenas um ovo até, os que só quatro homens levantam.

Trabalhos em madeira. Os ilhéus retratam o cotidiano. Entalham pássaros, barcos e até aviões. A marcenaria naval também é bastante utilizada na Ilha. Uma tradição passada de pai para filho.

Redes de pesca. Trabalho realizado por homens e mulheres, utilizando cascas de árvores para tingir.

Bordados. Quando não havia luz elétrica as mulheres da Ilha bordavam a luz de candeeiro. O ponto de cruz, o ponto cheio, o ponto corrente e vários outros. Chamam bastante a atenção os panos, panos bordados para serem colocados na parede, junto aos fogões de lenha. Neste trabalho são bordadas frases de estímulo e outras mensagens.

 

 

                   

                           

    

 

 

Vitinicultura e Vinificultura

A introdução do cultivo da uva na Ilha se deu a partir de 1830. Quando o inglês Thomas Messiter foi presenteado com alguns bacelos da espécie Isabel (ou Americana) e Concórdia, vindos de Washington. O presente foi enviado da parte de seu amigo Marquês de Lisboa que se encontrava nos Estados Unidos. Assim foi introduzido o cultivo da uva na cidade de Rio Grande e no Estado do RS. Outras espécies também foram cultivadas como a Niágara, a Uberlim, Natal, Chaçula Rosa, Carriça, Pingo de Mel e Moscatel.

Foi o período em que a ilha atingiu seu melhor momento econômico e social. Chegando a exportar para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Hoje os descendentes produzem o vinho artesanal e a famosa jurupiga, símbolo do município de Rio Grande.

No contorno da Ilha é possível apreciar e degustar tão preciosa bebida.

 

         

         


 

 

Produção de Amoras

Tudo começou quando Rudá Kalikosky de Carvalho, professor aposentado do Colégio Técnico Industrial, decidiu adquirir uma chácara para revender, mas se apaixonou pelo local e resolveu ficar com a propriedade. Decidiu então procurar um programa para fruticultores da Prefeitura Municipal e investir no plantio de amora,s juntamente com o sócio Claro Jerusalém Medeiros. Plantou 250 mudas de amoras do tipo tupi e guarani trazidas do horto. Depois vieram mais 500 mudas. A produção aumentou e o investimento também.

As amoras são vendidas atualmente para supermercados. Também são vendidos a geléia e o suco das amoras

Onde encontrar: Diretamente com o produtor pelo telefone: (53) 2364660 ou na Rua Castelo Branco, 229 – Bairro: Lar Gaúcho – 96202-460 – Rio Grande.

 

               

 

 

Jurupiga

Bebida artesanal feita à base de suco de uva. È a bebida símbolo da cidade de Rio Grande.

A produção da bebida é uma herança da colonização portuguesa vinda do norte de Portugal. Da região das Beiras, do Douro e do Minho, Trás-os Montes e Alto Douro.

Seus descendentes continuam a perpetuar esse costume através dos tempos.

A bebida  é produzida da seguinte forma: a uva é espremida e retirado o seu suco antes da fermentação. È acrescentado posteriormente o álcool, 80% de suco e 20% de álcool e envelhecido em bordalezas.

A mesma se assemelha ao vinho do Porto e no passado era servido a crianças com gemada pois, é um belo fortificante.

A bebida não leva açúcar e a quantidade de álcool vai variar de acordo com a safra das uvas. Uvas mais doces menos álcool, uvas menos doces um pouco mais de álcool.
 
Produtor: Hermes da Silva Dias
Telefone: 2378030/ 99796288
 

              

 

 

 

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